sábado, 17 de setembro de 2011

Projeto TCC

Autor:Dione Oliveira

1 Dificuldade na Aprendizagem & Dislexia


O tema escolhido é Dificuldade na Aprendizagem, a partir dessa idéia, surge o interesse em conhecer mais a Dislexia, onde muitos acham que é um distúrbio, outros até dizem que é um dom, portanto a finalidade desse projeto é buscar esclarecer que um disléxico tem a mesma oportunidade de aprendizagem como qualquer outra pessoa ‘NORMAL’.

2 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS


- Objetivo geral: Demonstrar que o aluno Disléxico, aprende da mesma forma que os demais, apenas de maneira diferenciada necessitando que seja detectado e aplicado método diferenciado.

- Objetivos específicos:
*Verificar a que proporção está sendo o desenvolvimento dos disléxicos em sala de aula;
* Constatar seus desempenhos e suas dificuldades;
* Perceber que existem variadas formas de um disléxico aprender, ora é muito ativo e inteligente, ora se mostra um pouco retraído e com dificuldades de convivência.

3 JUSTIFICATIVA

a) Relevância pessoal
A Dislexia tornou-se importante para mim, pois é uma visão, um fato, um desvio que tende a mudar os conceitos em relação a esse comportamento tão pouco divulgado, isso leva-nos a pensar, perceber, prestar mais atenção nos comportamentos dos alunos, percebe-se que ensinar vai alem de algumas possibilidades, é necessário um conhecimento profundo sobre tais situações, porque não sabemos quando depararemos com os mesmos.
Tornar publico alguns relatos trará informações de formas claras e precisas.
Os estágios cognitivos de Piaget dão a direção, o rumo que deve ser o desenvolvimento, agora cabe a cada um partir dos princípios e analisar com eficácia fazendo com que tome o rumo desejado, ou seja, conseguindo diagnosticar tais desvios de aprendizagem e estimular o desenvolvimento intelectual da criança.


b) Relevância social

Trabalhar o tema “Dificuldade na Aprendizagem & Dislexia” é uma oportunidade de explorar um assunto onde existem muitas duvidas, tabus, uma vez que se trata de um defectil que tem sido muitas vezes desconsiderado por alguns especialistas e em convívio familiar.
Ainda hoje no século XXI, existem pessoas com mais de 30 trinta anos que estão tendo um diagnostico Disléxico, e vêem-se revendo conceitos e percebendo que, não se trata de um mal que atinge apenas as crianças. Graças a ciência avançada pode-se dizer que hoje o sofrimento deixou de tomar força brutal;
Continuamos infelizmente na inércia, porem se doarmos nosso tempo na descoberta do outro a vida passa a ser mais humanizadora.
A finalidade desta pesquisa é retirar a imagem que um Disléxico não aprende; Ele apenas deve ter um aprendizado diferenciado; é entender a Dislexia como uma dificuldade e não como um conjunto de sinais mórbidos característicos de uma doença.

4 METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada terá o objetivo de demonstrar como será realizada a pesquisa e sua aplicação no projeto.
No caso, a opção básica é a Pesquisa Bibliográfica, que busca entendimento e respostas em livros já editados, pesquisa pela internet, artigos e outras fontes de consulta.
Neste trabalho serão buscadas as informações aplicando a metodologia de pesquisa de forma: qualitativa, descritiva e explicativa.
A leitura do livro DISLEXIA EM QUESTAO de J. Ajuriaguerra e seus Colaboradores ajudará a entrar neste universo pouco divulgado.
Em principio, percebe-se que o tema aprendizagem vai alem do que se imagina e nos leva a analisar vários contextos.
Em alguns artigos poderá ser visto que Dislexia, tema básico do trabalho, não é de fundo patológico, hereditário, mas, para alguns estudiosos, sim.
Dentro desse conflito é que o trabalho se aperfeiçoará e chegará a uma conclusão com base nas pesquisas levantadas.
O objetivo é proporcionar as crianças boas condições de desenvolvimento em seu aprendizado já que um disléxico não é uma criança frágil, que deve ser separada de outras, mas, mantê-las junto com as demais o que poderá servir de estimulo e facilitação no resultado que se objetiva.

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A idéia principal é mostrar que o aluno Disléxico, aprende da mesma forma que os demais, apenas de maneira diferenciada necessitando que seja detectado e aplicado método educativo diferente, mas que chega a resultado igual aos demais.
Ser Disléxico não é algo “anormal” e isso faz com que a sua aprendizagem aconteça diferenciada.
Segundo Emilia Ferreiro dificuldade é: “Primeiramente, se a invenção da escrita alfabética resultou de um processo histórico que envolveu a humanidade por longo tempo, isso nos faz reconhecer como é difícil para a criança perceber com rapidez a natureza da escrita.”

Baseado em pesquisa, pode-se notar que o Desenvolvimento e Estado Cognitivo de Piaget é indispensável. A Dislexia passou a ter explicações louváveis, pelo vinculo da linguagem com a cognição, uma vez que segundo a teoria Piagetiana a aquisição da linguagem são processos do raciocínio da criança, por isso é importante que, quem se interessa pelo estudo sobre dislexia deve estudar sobre linguagem oral e escrita e dar luz as teorias Piagetianas.

Graças essas teorias, não vemos um disléxico como um doente, paciente, e sim alguém com dificuldade na aprendizagem, (complexo).


[...] Todo educador precisa saber os motivos pelos quais a alfabetização não ocorre. Sou contra usar rótulos como alfabetizado e não-alfabetizado, leitor e não-leitor. Quando se trata de conhecimento, não existe o "tudo ou nada". Uma criança que tenha acabado as quatro primeiras séries, apesar de dominar os códigos da língua, pode ter dificuldade em compreender um texto e não estar habituada a estudar. Algumas apresentam resistência a tudo o que se refere à escola por motivos vários. Outras têm mesmo dificuldades e, por não saber superá-las ou não contar com alguém para ajudar, evitam contato com textos. Cada caso exige atenção e tratamento diferentes. ( TEBEROSKY, Ana, 2009)



REFERÊNCIAS


AJURIAGUERRA, J de. A Dislexia em Questão. Artes Medicas, Rio Grande do Sul: Porto Alegre, 1990

Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/debater-opinar-estimulam-leitura-escrita-423497.shtml Acesso em: 05 Set. 2010.

Disponível em: http://pt.shvoong.com/books/1931625-em%C3%ADlia-ferreiro-ana-teberosky/ Acesso em: 05 Set. 2010.

PIAGET, Jean. Epistemologia genética. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
PIAGET, J.. A Construção do Real na Criança. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974.

Estágio Gestão Escolar

Autor: Dione Oliver

1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO


Entender a posição de um Gestor Escolar e tuas implicâncias, mostrando que dentro de uma Instituição Escolar existem várias formas de exercer a função gestora.
E que é o Gestor responsável pelo desenvolvimento da sua equipe multidisciplinar.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (GESTAO ESCOLAR)

(...) os homens transformam as circunstâncias e o próprio
educador precisa ser educado (...). A coincidência da mudança das circunstâncias e da atividade humana ou auto mudança só pode ser considerada e compreendida racionalmente como práxis revolucionária (MARX, 1845-46/2007: 100).



Notar o que Vygotsky (1927/2004), apoiado em Marx e Engels (1845-46/2007), apontam o canal do contexto particular de ação para a compreensão dos sentidos dos participantes atuação. O contexto diretor não pode ser entendido fora do contexto das discussões sobre a função da escola e das suas transformações interdisciplinares, culturais e políticas, ocorridas na sociedade.

Gestão é participação, um trabalho associado a pessoas discutindo situações, decidindo e agindo sobre elas, pois o sucesso da empresa escolar, depende da ação em conjunto, da vontade coletiva, esforço da equipe supervisor, orientador, professor, aluno, pais e direção administrativa e pedagógicas que viabilizem a solução de problemas com resultados na realização dos fins educativos.

O gestor estabelece um conjunto de objetivos, um planejamento iniciando com a definição sobre a organização ou subunidade que deseja alcançar, a identificação de prioridades e a determinação de seus fins possibilitará uma utilização eficaz dos recursos.
Os gestores não conseguem cuidar de todas as tarefas ao mesmo tempo, por conta disso é necessário realizar a seleção de prioridades baseados em argumentos consistentes.

• Metas
• Probabilidade de sucesso
• Urgência
• Importância
• Grau de dificuldade
Por ser uma tarefa de inúmeras atividades conta também com a equipe, formada por Supervisores, Orientadores, Professores, mesmo assim existem tarefas que cabem apenas para o gestor realizar podendo ser citado aqui, reunir o corpo docente, por exemplo, para comunicação de novas normas legais, diretrizes pedagógicas e mudanças na rotina de trabalho.
O gestor, deve possuir alguns mecanismos para elaboração e divulgação, o mesmo deve desenvolver habilidades e saber trabalhar em equipe.
A Constituição Federal no artigo 205 diz: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Diante deste ponto de partida o gestor ganha, possibilidade de trabalho, ele (gestor) administra a escola e deve munir-se de força para realizar o que lhe é proposto.
Um Gestor deve deixar de lado o tradicional modelo de autoridade, achar que apenas ele pode ter o controle de tudo, deve entender que seu trabalho será feito com grandeza a partir do momento em que esse trabalho seja feito em equipe, para que isso ocorra o diretor escolar deve evoluir para que possa formar equipes coletivas onde juntas irão propiciar a distribuição da autoridade de forma adequada a atingir suas metas e identificá-los com a transformação social.
O Gestor deve entender que não basta que a lei determine o ensino, o gestor deve vê-la como garantia do direito à Educação, independente de raça, condições sociais, culturais e outras.
Ele (gestor) traz a essência de administrar, elaborar, acompanhar o projeto de qualidade de Educação, mesmo que este seja feito através do PPP, que tem por fim caracterizar a organização da escola.
Existem vários tipos de gestor em uma escola, o gestor financeiro, gestor pedagógico, gestor administrativo, o qual mais se tem contato é com o Gestor pedagógico, este é o que reuni a equipe multidisciplinar, trata diretamente com o supervisor, Orientador, mas isso não diminui sua responsabilidade.
O Gestor deve ser atualizado a novas tendências, procurar estar em formação continuada, pessoas modificam, idéias evoluem e o profissional que não acelerar vai ficar pra traz.

3 OBJETIVOS

Entender que o Gestor escolar esta apto a responder questões legais e diretrizes.
O diretor não pode ser entendido fora do contexto das discussões sobre a função da escola e das suas transformações interdisciplinares, culturais e políticas, ocorridas na sociedade.
Reconhecer no diretor um profissional em formação continuada, que esteja a disposição da comunidade.


4 METODOLOGIA

Será realizada uma entrevista com um Profissional da Área de Gestão Escolar, este responderá dez questões, que nos fará ter noção de como tem sido elaborado os projetos escolares, e nos ajudará a não cometermos os mesmos erros caso existam. Verificar se a gestão exercida encontra-se dentro das diretrizes e questões legais.
Em seguida serão anexadas as questões e respostas dos profissionais.

GESTAO ESCOLAR – Estagiária Dione

1.“Bons líderes fazem as pessoas sentir que elas estão no centro das coisas, e não na periferia. Cada um sente que ele ou ela faz a diferença para o sucesso da organização. Quando isso acontece, as pessoas se sentem centradas e isso dá sentido ao seu trabalho” (BENNIS, 1997 apud BLOG, 2007). Como Gestor, acreditando na Educação, e por isso está na frente de uma Instituição Escolar, qual é sua posição diante do que Bennis diz, qual a importância que dá aos seus profissionais e colegas de trabalho? Como você se vê diante da diferença?
2. A definição de liderança envolve duas dimensões. A primeira é a capacidade presumida de motivar as pessoas a fazerem aquilo que precisa ser feito. A segunda, todavia, é a tendência dos seguidores de seguirem aqueles que eles percebem como instrumentais para satisfazerem os seus próprios objetivos pessoais e necessidades. Partindo-se do princípio de liderança, qual é sua ação ou uma palavra pessoal em relação aos seus subordinados?
3. Há bem pouco tempo, falava-se em administração escolar, que compreendia as atividades de planejamento, organização, direção, coordenação e controle. Você acredita que exista uma dinâmica interativa entre ambas?
4. As grandes e contínuas transformações sociais, científicas e tecnológicas passaram a exigir um novo modelo de escola e conseqüentemente, um novo perfil de dirigente, com formação e conhecimentos específicos para o cargo e a função de diretor-gestor. Qual sua opinião a respeito?
5. Qual a função primordial do gestor escolar, baseada na liderança e competência?
6. O que é para você, participar da gestão democrática e que o significa?
7.Como chegou a exercer a função atual e, quais foram os primeiros desafios?


ANALISE – Dione

Em meias idas e vindas, encontrar um gestor com um olhar atento nos dias atuais é um balsamo a nossa vida profissional, nos faz acreditar que nem todos estão com um olhar indiferente a Educação, fazer a separação do profissional e o pessoal já estamos em vantagens. O saber propor me encanta, uma vez que tudo que vamos fazer em equipe deve ter um líder sim, mas esse líder tem que ter um olhar promissor e para uma aprendizagem significativa.
Gostei da forma como foi colocada a questão liderança por esta gestora, ela não deixou de lado a questão confiança, porque o professor, coordenador tem que se sentir seguro para exercer sua função com qualidade. A questão de ouvir mais e confiar em seus liderados já o faz um bom líder.
Estar organizado, manter-se metódico, faz com que planejamentos, direção, coordenação, organização faz uma gestão rica em desenvolvimento.
Volto a dizer estar atento, conhecer a equipe e possíveis deficiências, necessidades da comunidade dará suporte para que haja suporte para traçar alternativas.
O ser humano é dotado de sensibilidade, isso se nota claramente quando o assunto esta relacionado na área de Educação. O acreditar na Educação nos torna seres capazes de mudanças é notório que algumas providencias devem ser tomadas e com isso muitos problemas serão solucionados como por exemplo salas superlotadas.
Prof Dione Bernadete Comso dos Santos de oliveira

REFERÊNCIAS


Disponibilizado em: www.fundamentacao-teorica-sociedade.html – Acesso em: 13 de fev.2011.

Marx e Engels (1845-46/2007)

Vygotsky (1927/2004)

Disponibilizado em: www.fundamentacao-teorica-sociedade.html – Acesso em: 13 de fev.2011.

Disponibilizado em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/edinf03.htm - Acesso em 15 de Mar.2011.

Estágio Supervisao Escolar e Orientação Escolar

Autor: Dione Oliver

1.ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

Trataremos aqui algumas diferenças entre Supervisão e Orientação Escolar, mostrando a fundamentação teórica de cada uma e funções separadas, embora muito se vê que alguns orientadores trabalham as duas funções como se fosse uma só, exercendo assim a função de Coordenador Escolar.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (SUPERVISÃO)


Supervisão: O supervisor precisa estar em constantes buscas; o conhecimento, a pesquisa, a atualização deve estar no topo de uma lista que existe um começo com meio e jamais fim, ser atualizado e buscar ser um paradigma na profissão escolhida. O supervisor trabalha na educação para o desenvolvimento da soberania popular, possui valores democráticos.
Como já visto a supervisão escolar requer esforço continuo na leitura de livros, revistas, jornais; entre tantas funções cabe a ele ajudar nas elaborações de projetos escolares e trabalha também na formação continuada dos professores.
Transforma a teoria em prática fundamenta o fazer e o pensar dos docentes.
Entre muitas qualidades que o supervisor deve ter uma vez que ele é o modelo, a cara da sua escola seu perfil deve ser dinâmico, acessível, eficiente, produtivo, capaz, apoiador, facilitador, interessado, colaborador, seguro, incentivador, atualizado, ter conhecimento, amigo, entender que seu problema pessoal jamais deve interferir no seu trabalho.
Entende-se mais que a supervisão escolar é a base para atuação é o inicio do fazer, agir, movimentar, crescer, equipar, dar condições tanto aos pais , alunos e professores de efetuar um bom desenvolvimento e trabalho.
Visto que as crianças entram como folhas em branco na escola levando em suas mochilas apenas sonhos desejos e vontades, e será na escola que um leque irá se abrir. Como visto é notório que a educação é uma tarefa de encargos coletivos no mundo de hoje. Diante disso CUNHA (2006 p.271) diz:


É imperioso que o profissional da educação contribua decisiva e decididamente para o melhor fluir dos projetos propostos para a resolução de problemas e enfrentamentos de desafios na escola.

O supervisor deve interessar-se em pessoas já que pessoas são mais importantes que coisas, usam-se as coisas e amam-se as pessoas (grifo meu).
Devem-se aceitar as crianças como elas chegam e não permitir que saiam como entraram. E para que isso ocorra deve-se estar imbuídos de espírito de altruísmo, entende-se que o supervisor deve ser apaixonado por pessoas amar verdadeiramente.
O segredo de ser um bom supervisor está em ouvir os educando e principalmente construir uma ponte entre alunos e professores; uma ponte de comunicação dando a ambas as condições de serem ouvidos; essa não é somente função do supervisor, cabe também aos professores, gestões e administrativos.
O maior desafio do profissional de supervisão escolar é ser um visionário, o supervisor deve perceber que o trabalho do professor não é feito sozinho, é coletivo junto a ele.
Supervisão é um sacerdócio, não é uma tarefa fácil transformar o espaço físico de uma escola em ondas de relacionamentos com as famílias, comunidade; agindo assim o supervisor atende ao principio básico para qual a escola foi formada. A visão deve ser ampla, porque as dificuldades existem entre inúmeras algumas se destacam muito, são elas:
• Falta de estrutura;
• Recursos escassos;
• Má vontade dos professores;
• Funcionários administrativos.

Porém nada impede que o supervisor crie na sua atividade profissional meios de mudanças para a realidade e fazer com que a escola mude a sua cara. Lembre-se que as condições de mudanças estão em nossas mãos.
A atuação do profissional de supervisão escolar cabe como agentes de transformação a ele cabe o pontapé inicial para mudanças, existe um detalhe, deve-se iniciar e não parar nunca conformar-se com o estado das coisas , as palavras “não existe”, “não posso”, “não consigo” , “não quero” deve ser excluída.
O supervisor do século XXI deve ser capaz de pensar, agir com inteligência equilíbrio, liderança, autoridade, valores estes que requerem habilidade e compromisso.
Hoje se necessita com urgência de supervisores audaciosos que sonhem e realizem defensores das verdades e principalmente que sejam sensíveis as pessoas.
O termo supervisor escolar não deveria existir e sim administradores de vidas porque muitos dependeram de uma decisão e elas poderão afetam a vida de alunos.
Houve-se dizer que “ensinar é uma arte” e que “ servir é um dom” para supervisores escolares e pedagogos isso vai além, é um modo de vida é como escolhe-se viver, supervisão é um exercício de cidadania, altruísmo, abnegação, onde somente os fortes determinados terma êxito.
Esta fundamentação tem como apoio Perrenoud, que tem uma visão do Supervisor deve ser baseado em uma prática reflexiva e uma postura de parceria, segundo ele “Uma prática reflexiva não é apenas uma competência a serviço dos interesses dos professores é uma expressão da consciência profissional” sendo assim, o papel do supervisor, já que também é um educador deve estar comprometido com a construção do conhecimento, aprendizagem.

2.1 OBJETIVO

Reconhecer no Supervisão Escolar a atenção, atendo ao aluno em todos os aspectos morais, educacionais, diante de tantas responsabilidades que o Supervisor toma sábias as decisões e faz-se o necessário pra direcionar as crianças para a maior aventura que irão participar o “futuro”.
O profissional Supervisor não trabalha em prol de méritos, se irá ser reconhecido ou não e na maioria das vezes não é mesmo, o que importa de verdade a estes profissionais é ser útil à sociedade, as pessoas, a todos, que direta ou indiretamente chegam ate a escola.
O objetivo é ser administradores de vidas. Cada aluno, cada adulto que chega à escola é um indivíduo especial e único, com características próprias de aprendizagem e necessidades diferentes.


3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ORIENTAÇÃO ESCOLAR

O Orientador trabalha com a prevenção, está sempre atento para esclarecer e dominar alguns conceitos para que não ocorram problemas.
Orientador deve estar sempre ao lado do aluno. Trata-se com o mesmo diretamente, ajudando-o a compreender o momento em que esta vivendo.
Existem duas fases do Orientador:
• Romântica
• Objetiva
No Romântico diz-se que o Orientador resolveria todos os problemas do aluno; na objetiva a Orientação seria prestadora de serviço, que o aluno não teria problemas.
Atualmente a Orientação encontra-se em uma terceira fase que é a Critica, onde o Orientador vê o aluno como todo e ajuda, orienta, põem-se ao lado do aluno para compreender o momento em que o aluno encontra-se.

O Orientador trabalha com algumas áreas especificas como:
• Aluno: Atendendo o aluno que precisa e querem orientação pessoal, trabalha auxiliando não apenas na vida escolar, também em sua vida particular do aluno em suas duvidas, incertezas, inseguranças. Nas dificuldades escolares e comportamentais.
• Sondagem ou triagem: Aos alunos que apresentam déficit que aprendizagem e que naturalmente precisam de recuperação. Caso haja desinteresse, desorganização, funcionamento desajustado com a escola e com os colegas.
• Família: Na colaboração, comunicação do aluno com a escola, ser uma ponte com o aluno e a comunidade, trabalhar esse aluno não apenas na escola, fazer acompanhamento familiar também.

O Orientador tem o papel focado com os educando.
Definição de Orientador: Um profissional que deve ter um método para ajudar o aluno na escola, tomar consciência dos seus valores e dificuldades, conscientizando através do estudo, realização em todas as suas estruturas e planos de vida.
A esse profissional cabe realizar a sondagem, aconselhamento, o faz atendimento direto ao aluno.
Entende-se ainda, que o aconselhamento tem sido seu referencial é no aconselhamento que o Orientador percebe que o indivíduo que se modifica e não o ambiente.
Um dos erros comumente é que esse aconselhamento não acontece quando está tudo bem; geralmente ocorre quando existe uma posição interdisciplinar, LUCK em 1979 diz: [...]e a prática freqüente é do aluno ser encaminhado à orientação educacional com a expectativa implícita de que o mesmo seja modificado, corrigindo. A suposição implícita é de que no aluno está a causa do problema.
Um ponto que não se pode deixar de ser dito é que o aconselhamento individual é produtivo, o mesmo acontece com o grupo e esse é a principal forma de atuação do Orientador.
Na educação existe um cenário, que a escola é o espaço que deve favorecer a todos cidadãos, o acesso ao conhecimento e desenvolvimento de competência.
Na escola é onde os adultos e crianças têm acesso a diferentes conteúdos, é na escola que esses conteúdos se transformam em aprendizagens.
E para que isso ocorra o Orientador é a peça fundamental desse quebra cabeça sem fim.
CHISHOLM, 1994 p. 3 diz:

O Orientador Escolar e Profissional é um elemento estratégico sobre vários pontos de vista. É importante para os indivíduos jovens porque lhes permitem o melhor conhecimento das oportunidades disponíveis para assim poderem fazer as suas opções de forma lúcidas e concientes; é importante para os potenciais empregadores porque lhes permite conhecer, a partida, as qualificações e competências de eventuais e futuros empregados; é importante para os países porque lhes permite potenciar seus recursos humanos

3.1 OBJETIVOS

Identificar as funções do Orientador em exercício, tanto o Supervisor quanto o Orientador Escolar, trabalham juntos, uma complementa a outra. Embora sejam desenvolvidas juntas, têm funções diferentes, a idéia é identificar cada uma e realizar um trabalho eficaz.
Mostrar a importância do atendimento individual (aconselhamento), trazer pais ausentes para dentro da escola, entende-se que um Orientador que desenvolve um bom trabalho terá como conseqüência pais na escola. Entendendo que não deve buscar méritos nessa profissão, seu mérito será ser um ser formado e competente.
Retirar o mito de que ser Orientador é uma opção, e mostrar que foi feita uma escolha, porque escolhas fazemos e realizamos com êxito, o a opção nem sempre, tem coração e fazer notório que ser Orientador é ser dotado do bem maior, o amor. É um sacerdócio.

4 METODOLOGIA

Será realizada uma entrevista com um Profissional da Área de Supervisão Escolar e um Orientador Escolar, cada um respondera dez questões, que nos fará ter noção de como tem sido elaborado os projetos escolares, e nos ajudara a não cometermos os mesmos erros caso existam.
Em seguida serão anexadas as questões e respostas dos \profissionais.
Perguntas Supervisor - Estagio de Supervisão e Orientação Escolar.

1.O supervisor tem uma atuação muito ampla dentro da escola, sua presença é fundamental aos que compõem a equipe pedagógica da instituição, sua imagem vem se firmando positivamente cada vez mais. Antigamente ele não possuía um campo de atuação e sua função era apenas ser fiscal, diante de várias conquistas o papel do Supervisor atualmente é vista como o principal fator para o sucesso e essencial para o crescimento do ambiente educacional. Em sua opinião, qual foi sua contribuição para essa mudança?

2. O Supervisor é responsável pelo desenvolvimento de um Projeto Político Pedagógico e por colocar essa proposta em ação, não mantendo as propostas resumidas apenas em um papel, essa função é cumprida em sua escola?

3. Supervisor você é o mediador, portanto você deve facilitar o avanço do professor quanto a elaboração da proposta pedagógica e seu planejamento, buscando os melhores meios de interação entre os segmentos e estando em plena consciência de que sua atuação é de forma política, em prol dos anseios da sociedade, por gentileza indique suas principais proposta, essas que tenham um referencial em sua atuação pedagógica supervisão?

4. Seus problemas se iniciam muitas vezes com a não delimitação de seu próprio local
de trabalho, necessariamente móvel e variável conforme as tarefas a desempenhar,
e crescem com a ausência habitual da necessária localização do trabalho de seus
companheiros professores, obrigados a fragmentação de sua jornada de trabalho e
conseqüentemente multiplicação dos locais em que ela se realiza. Qual é sua relevância profissional? E Por que?

5. Com base em palavras de Saviani, (apud Ferreira, 2002) podemos entender que
Pedagogia literalmente significa: a condução da criança. A função supervisora pode
ser encontrada na figura do pedagogo tal como se configurou na Grécia, o ato
através do qual o escravo conduzia as crianças até o local onde os preceptores lhes
ministravam ensinamentos. É uma definição bonita, bela, mas para você, essa visão ainda é explicita nos dias atuais?


Questões Orientação – Estágio de Supervisão e Orientação Escolar

1.O orientador não tem currículo a seguir. Seu compromisso é com a formação permanente no que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e criticando. Caro orientador como tem sido sua forma de abordagem em sua escola quando surge um problema, entre aluno e professor?

2. Desde l942 as leis brasileiras fazem obrigatória a orientação educacional nas escolas. Na maior parte dos casos, os orientadores educacionais são consultores para a Direção e interlocutores entre os pais, o aluno e a escola. Disciplina o estudante, reúnem-se e discutem problemas didáticos e disciplinares com os professores e com os pais do aluno, aplicam e interpretam testes padronizados, promovem eventos que estimulam o relacionamento interpessoal, e aconselham o encaminhamento a psicólogos e psiquiatras dos casos de desvios mais complexos. Diante deste contexto, você acredita que o profissional do século XXI, anda de acordo com a imagem pré estabelecida em 1942?
3.Você acredita que o Orientador Educacional pode fazer muito pela formação do aluno, acredita que ele pude reservar algum tempo justamente para ensinar os alunos a CONVIVER – na Escola e, por extensão, na família e na sociedade.E como você faria isso?

4.Você Orientador, acredita na Formação Comportamental, como uma atividade educativa paralela, extracurricular, uma vez que os currículos abrem pouco ou nenhum espaço para isto?

5.Meu propósito aqui é sugerir o modo como essa atividade poderia se concretizar em clima de autonomia e criatividade, responsabilidade e disciplina. O tom convocatório do título é por pensar que uma orientação firme no sentido moral, psicológico e cívico, nunca foi tão urgente para a juventude como nos dias atuais. Comente.

6. Geralmente o Orientador educacional no Brasil é formado em Pedagogia, com disciplinas de Psicologia. Qual é sua formação acadêmica? Segue. O importante é qualidade do relacionamento pessoal entre o aluno, o professor e o Orientador, que deve ser caloroso, genuíno e cheio de simpatia. Como você se sente com essa abordagem?


ANALISE: Dione Santos de Oliveira

As expectativas eram grandes, afinal, quando estudamos, nos informamos sobre nossa profissão e abrimos o leque que a mesma oferece, imaginamos que encontraremos profissionais no mínimo qualificados para exercer tais funções. Infelizmente não acontece dessa forma, não tive a sorte de encontrar profissionais qualificados exercendo uma das profissões mais lindas, uma profissão que dignifica o ser humano que é o de supervisionar, e orientar.
Na Instituição em que foi realizado o estagio, é um local com uma estrutura maravilhosa, Fomos muito bem recebidas, em questão de educação não existe o que reclamar, mas, infelizmente não é apenas de educação que mantemos um ambiente educacional, como disse DA VINCE, Leonardo. [...não basta saber, é preciso saber fazer...], infelizmente não houve o sucesso esperado. Acontece que o cargo de supervisor/ orientador é ocupado por uma pessoa que não teve orientação especializada, sendo que a mesma é formada em Licenciatura em Letras para exercer a função, existe a vontade visível; porém a vontade não é suficiente sem o conhecimento.
Diante das respostas recebidas chego a conclusão que há uma grande necessidade de qualificação profissional, o que mais me chamou a atenção foi a resposta dada na questão 4 (quatro) na área das respostas do orientador, foi perguntado: Você Orientador, acredita na Formação Comportamental, como uma atividade educativa paralela, extracurricular, uma vez que os currículos abrem pouco ou nenhum espaço para isto? A resposta foi não, seguido de uma previa explicação sem pontuação e deixando a desejar no conhecimento; uma vez que a escola é uma continuidade da formação humana, iniciando em suas casa e sendo complementado na escola, e a resposta dada foi para mim decepcionante e por outro lado me incentivou á seguir com a formação continuada.

Dione Bernadete Cosmo dos Santos de Oliveira


REFERÊNCIAS

CUNHA, Aldeneia S. da, OLIVEIRA; Ana Cecília de; ARAÚJO, Leina A. (Org). A supervisão no contexto escolar: Reflexão Pedagógicas. Manaus. UNINORTE; 2006
COMISSÃO EUROPEIA, 1995. "Livro Branco" sobre a Educação e a Formação. Ensinar e aprender- Rumo à sociedade cognitiva. Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias, Luxemburgo.
COLEMAN, J.S. e HUSÉN, T. 1985. (OCDE). Tornar-se adulto numa sociedade em mutação. Edições Afrontamento, Col. Biblioteca das Ciências do Homem, Porto.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/21631/1/O-Papel-do-Orientador-Educacional-na-Escola/pagina1.html#ixzz1EvwZDBxN

O que é ser Psicopedagogo

Psicopedagogia
Bacharelado
É a área de estudo dos processos e das dificuldades de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos. O psicopedagogo identifica as dificuldades e os transtornos que impedem o estudante de assimilar o conteúdo ensinado em sala de aula. Para isso, ele faz uso de conhecimentos da pedagogia, da psicanálise, da psicologia e da antropologia. Analisa o comportamento do aluno, observando como ele aprende. Promove intervenções em caso de fracasso ou de evasão escolar. Além de trabalhar em escolas, esse profissional pode atuar em hospitais, auxiliando os pacientes a manter contato com as atividades normais de aprendizado. Pode trabalhar também em centros comunitários ou em consultório, público ou particular, orientando estudantes e seus familiares.

O mercado de trabalho
As atribuições desse profissional cresceram, e seu espaço no mercado se expandiu, porém as vagas de trabalho ainda se concentram nas capitais e cidades de porte médio do Sul e Sudeste. Hoje, áreas como treinamento, educação continuada e assessoria para a contratação de portadores de deficiência elevaram a demanda pelo psicopedagogo no departamento de Recursos Humanos nas empresas. Além disso, governos estaduais e municipais também o contratam, por meio de concurso público, para trabalhar em escolas e órgãos públicos. As vagas estão espalhadas por todo o país - com destaque para as capitais, cidades maiores e a Região Nordeste -, embora o Sul e o Sudeste ainda sejam os maiores empregadores. "Em São Paulo, já é lei que haja um psicopedagogo prestando atendimento em ensino fundamental e médio. A tendência é que outros estados copiem a iniciativa", diz Márcia Siqueira de Andrade, coordenadora do curso de Psicopedagogia do Unifieo, de Osasco (SP). Mas isso só deve acontecer, segundo a professora, depois que for aprovada a criação de um conselho para regulamentar a profissão. Nas universidades, a atuação do psicopedagogo está atrelada à orientação e ao aconselhamento aos professores e, nas ONGs, cabe a ele fazer o desenvolvimento de projetos educativos. Começa o interesse de asilos e instituições de longa permanência por esse profissional.

Salário inicial: R$ 1.500,00 (40 horas semanais); a partir de R$ 70,00 por sessão; fonte: Associação Brasileira de Psicopedagogia.

O curso
O currículo enfatiza duas áreas: psicopedagogia clínica (em que o profissional atua em clínicas sozinho ou com equipes multidisciplinares) e psicopedagogia institucional (em que o psicopedagogo trabalha em grupo em escolas, ONGs, hospitais e centros comunitários). É um curso marcadamente interdisciplinar, composto de disciplinas teóricas, como psicologia do desenvolvimento humano e da aprendizagem, e práticas, como diagnóstico e intervenção psicopedagógica clínica e institucional. O objetivo da graduação é formar um profissional com olhar dirigido à aprendizagem humana em diferentes contextos. O estágio é obrigatório.

Duração média: quatro anos.

O que você pode fazer
Orientação pedagógica
Dar assistência a professores, orientando-os e ajudando-os a prevenir e a evitar o fracasso e a evasão escolar. Resolver questões ligadas a currículo, métodos de ensino e abordagens pessoais. Desenvolver um plano de trabalho que facilite o aprendizado dos alunos.

Educação continuada
Auxiliar indivíduos que, por problemas de saúde, ficam internados em hospitais e afastados das redes de ensino, mantendo-os informados sobre o conteúdo das aulas e dando-lhes apoio para que permaneçam em contato com a escola e com os professores.

Área clínica
Dar atendimento individual em consultórios públicos ou particulares, identificando sintomas, conflitos e transtornos que levem à dificuldade de aprendizado.

FONTE: desconhecido

Fases do Desenvolvimento Infantil Segundo Piaget

A conduta humana organiza-se em esquemas de ações ou de representações adquiridos, elaborados pelo indivíduo a partir de sua experiência individual, que podem coordenar-se variavelmente em função de uma meta intencional e formar estruturas de conhecimento de diferentes níveis. A função que integra essas estruturas e sua mudança é a inteligência.

•A Inteligência é definida por dois aspectos:
Organização: forma determinada de organização do conhecimento. Exemplo: não pensamos em como caminhamos, simplesmente caminhamos, ou seja, tenho uma estrutura conhecido, a ação é o plano representativo deste esquema
Adaptação: realiza-se através da assimilação e acomodação.

•Assimilação e Acomodação

Assimilação: transforma o objeto de conhecimento de acordo com o que temos construído. Exemplo: comer maçã o organismo absorve, faz parte dele.
Acomodação: adaptar-se ao objeto de conhecimento através do sujeito. O sujeito se transforma para acomodar o objeto. Exemplo: a criança difere que existem vários tipos de cães, pequeno, grande, feroz, amigo.

Estágio Sensório-Motor (0-2 anos)

Desenvolvimento inicial das coordenações e relações de ordem entre ações, início de diferenciação entre o próprio corpo e os objetos; aos 18 meses, mais ou menos, constituição da função simbólica(capacidade de representar um significado a partir de um significante). No estágio sensório-motor o campo da inteligência aplica-se a situações e ações concretas.

•Subestágios do estágio sensório-motor:

oSubestágio 1(0-1 meses);
oSubestágio 2(1-4 meses);
oSubestágio 3(4-8 meses);
oSubestágio 4(8-12 meses);
oSubestágio 5(12-18 meses);
oSubestágio 6(18-24 meses).

Reação Circular
Segmento de conduta que o bebê associa a uma conseqüência que tenta reproduzir repetindo tal conduta. O resultado deste exercício é o fortalecimento do esquema motor, que tenderá a conservar-se e a aperfeiçoar-se.

•Reações Circulares primárias: são esquemas simples, descobertos fortuitamente pelo bebê e circunscritos a seu próprio corpo. Exemplo: chupar a mão;

•Reações Circulares secundárias: são coordenações de esquemas simples cujas conseqüências são inicialmente casuais. Ao contrário das primeiras, os efeitos associados à conduta ocorrem não mais no próprio corpo, senão no meio físico ou social. Exemplo: adulto tamborilar os dedos sobre a mesa, o bebê se agita e o adulto entende que deve repetir o ato.

•Reações Circulares terciária: resultam da coordenação flexível de esquemas secundários, experimentando novos meios que levam a um efeito desejado, servem para "ver o que acontece". Exemplo: a criança usa um objeto para lançar outro.

Subestágio 1 (0-1 meses)

O exercício dos reflexos inatos
O bebê relaciona-se com o mundo através dos sentidos e da ação. Os reflexos inatos proporcionam-lhe um repertório mínimo de condutas, mas que é suficiente para sobreviver.
A conduta reflexiva é desencadeada quando ocorre uma determinada estimulação. Exemplo:sucção.
Este estágio é caracterizado pela repetição dos esquemas motores inatos.
O processo fundamental na adaptação é a assimilação: a experiência derivada do exercício do reflexo permite ao recém-nascido adaptar-se a novas condições de estímulo repetindo assimiladoramente o mesmo esquema de ação; ou seja, reagindo de modo semelhante a ambas, a assimilação nova à anterior.
A Assimilação apresenta 3 aspectos:
Repetição: assimilação funcional ou reprodutora, que assimila o objeto à função. Exemplo: suga o mamilo sempre que este é aproximado;
Generalização: assimilação extensiva a objetos novos e variados. Exemplo: suga todo objeto colocado próximo a boca(fralda, bico)
Reconhecimento: a duração, intensidade ou os componentes do esquema motor reflexo diversificam-se em função das características do estímulo; por isso dizemos que o individuo reconhece o objeto. Exemplo: diferenciar o-chupável-que-alimenta do o-chupável-que-não-alimenta.

Subestágio 2 (1-4 meses)

As primeiras adaptações adquiridas e a reação circular primária.
Formação das primeiras estruturas adquiridas: os hábitos. Exemplo: quando o bebê faz algo intencional que o agrada/atrai tenta repetir a ação;
Estas é uma reação circular primária porque, por um lado, o efeito inicial produziu-se de maneira fortuita e porque, por outro, as ações que a criança repete de modo rotineiro e invariável estão concentradas em seu próprio corpo. Começam a surgir as primeiras coordenações motoras como pressão-sucção , visão-audição
Contágio Condutual
O assimilador antecedente á assimilação: a criança só imita o adulto quando a conduta a ser imitada existe previamente no seu repertório. Exemplo: imitar um som que o adulto faça, que por sua vez imitou uma vocalização que a criança já produzia.

Subestágio 3 (4-8 meses)

A reação circular secundária
Reações circulares secundárias: A reação circular secundária envolve objetos externos; ex: casualmente o bebê alcança o móbile de seu berço; este movimento tende a ser repetido; o bebê começa a recuperar objetos escondidos.
Neste estágio a criança já interage com o meio, sua estrutura já não é mais só biológica, os novos esquemas são mais ricos e variados e possibilitam uma atividade mais liberada.
A assimilação generalizadora com os objetos é muito ativa, a criança explora com curiosidade aplicando esquemas conhecidos associados a efeitos que já é capaz de antecipar tais como: chupar sacudir e bater.

•Coordenação de esquemas secundários:

A criança já é capaz de encontrar objetos escondidos; no subestágio anterior, o bebê descobre o objeto por acaso; agora, desde o inicio, existe um objetivo; o bebê demonstra originalidade e procura utilizar esquemas antigos; seria o que Piaget chama de "assimilação generalizadora".
A assimilação recognitiva também está relacionada com êxitos posteriores, pois neste subestágio aparece o reconhecimento motor ela já associa um objeto ao movimento, ao sacudir o braço ela faz soar o chocalho. Agora a atenção e o interesse da criança deslocam-se até o resultado das suas ações, ela não faz mais só por fazer ,a criança é cada vez mais sensível as mudanças da realidade, fonte de desequilíbrio e novas acomodações.
Os avanços na conduta mostram a proximidade da atividade intencional, porém ainda não foi estabelecida a coordenação entre meios e fins.

•O efeito produzido pela reação secundária acontece com repetições casuais e também acontece casualmente. A relação entre a conduta e a meta, por exemplo espernear para conseguir mexer com os pés um brinquedo pendurado.

•No terceiro subestágio ,a criança imita somente a conduta visível em seu próprio corpo.A existência do objeto continua ligada as ações e percepções da criança ela só o procura se ele está parcialmente oculto, o espaço está restrito a ação momentânea pois nesta fase existe a ausência da conservação do objeto.

Subestágio 4 (8 - 12 meses)

Coordenação de Esquemas Secundários Aplicados a Relações Meios-Fins
Esquema Sucessão de ações que possuem uma organização de ações e que são sucessíveis de repetição em situações semelhantes. Ex:Sacudir um chocalho para faze-lo soar.
Relações Meios-Fins.
Um esquema media o êxito de uma meta associada a outro esquema. Ex: Agarrar um brinquedo, retirando um obstáculo que está entre a criança e o brinquedo.

Passagem ao subestágio 4

•Aparecimento da intencionalidade.

•Acentua-se a atenção que ocorre no meio.

•Aparecimento das primeiras coordenações do tipo meios-fins.

•As reações secundárias coordenam-se em função de uma meta não imediata.

•Meios adequados para a consecução do objetivo proposto.
Esquemas do Subestágio 4

•Procedem do repertório prévio da criança, havendo a coordenação intencional.

•Sacudir um chocalho para produzir um som.

•Os esquemas ainda não possuem a mobilidade necessária, a conduta se repete tipicamente como foi aprendida.

•Encontrar um objeto que foi escondido, quando isso é feito diante dela.

•Progressos nas habilidades de imitação aproximada.Entre chocar de mãos quando deve bater palmas.

•Progressos nas habilidades de imitação análoga.Abrir e fechar as mãos quando deve abrir e fechar os olhos.

•Possibilidade de imitar movimentos invisíveis.Mover os lábios.Tocar o nariz, a orelha.Mostrar a língua.

•Coordenação dos esquemas de representação facilitando a compreensão de objetos e fatos.

•Disposição de sair de casa quando lhe colocam determinada roupa.

•Quando sua fralda é retirada sabe que irá tomar banho.

•Esquemas de conhecimento têm progressos, como os relativos à captação do espaço.

•Observação e provocação de deslocamentos de objetos.

•Distinção das pessoas (6 - 8 meses)

•Chorar quando algum estranho se aproxima sem que uma figura bem conhecida e protetora esteja presente.

•Repetição de conduta tal como foi aprendida.

Subestágio 5 (12 - 18 meses)

Reações Circulares Terciárias
É o descobrimento de novas relações instrumentais como resultado de um processo de experimentação ajustada à novidade da situação.
A assimilação agora não é mera repetição pois na reação circular terciária o esquema sensório-motor está integrado por elementos móveis e variáveis em cada repetição, à medida que as condições da ação são modificadas.
A busca ativa de uma nova relação entre meios e fins inicia-se de modo intencional, mas é atingida normalmente de modo fortuito: quando um esquema prévio não é eficaz, a criança ensaia procedimentos aproximados até que o tateio leve à resposta correta.
A criança começa a usar meios novos para atingir seus objetivos e realiza verdadeiros atos de inteligência e de solução de problemas.

•Aproxima um objeto puxando algo sobre o qual está situado, por exemplo uma manta ou uma almofada.

•A conduta do barbante é semelhante e consiste em atrair um objeto puxando o prolongamento do mesmo que pode ser um barbante;

•A conduta do bastão consiste em usar um bastão ou um pau para alcançar um objeto afastado.

•Puxar um lençol sobre o qual está de pé até compreender que precisa sair de cima para poder pegá-lo.

•Tentar passar um boneco horizontalmente através das grades verticais do parque até entender que precisa fazê-lo girar para conseguir fazê-lo passar.

•A criança descobre o uso correto do ancinho como instrumento para aproximar objetos, brinca aproximando-os e afastando-os alternadamente.

Desaparece o erro de subestágio 4

•já que o esquema de busca prévio não é eficaz, a criança ensaia outros procedimentos, até obter o resultado desejado.Ex:quando a bola desaparece sob a mesa, nós buscamos ali e não embaixo do sofá.
Erro de transposição no estágio V

•A criança não consegue ainda enfrentar os deslocamentos invisíveis do objeto.

•A criança é incapaz de inferir que, se o objeto não está na mão do experimentador, deve estar embaixo do lenço.

•Ainda pesam muito as evidências perceptivas diretas; por isso a elaboração da permanência do objeto ainda é vista com dificuldade quando ocorrem deslocamentos dos objetos com trajetórias ocultas para a criança.

•A experimentação e o ensaio permitem à criança incorporar a seu repertório imitativo novos esquemas

Subestágio 6 (18 - 24 meses)
Invenção de novas combinações de esquemas a partir de suas representações.
Caracteriza-se pelo aparecimento da representação e, então, os problemas podem começar a ser resolvidos no plano simbólico e não mais puramente prático.

• Esquemas  ações suscetíveis de ser realizadas com ou sobre os objetos que compartilham alguma propriedade ( por exemplo agarrar objetos de certo tamanho, pode-se girar objetos redondos ou cilíndricos) assim, os esquemas assimilam os objetos.
Os esquemas de ação proporcionam o primeiro conhecimento sensório-motor dos objetos como são sob o ponto de vista perceptivo; e o que pode ser feito com eles no plano motor.
Através da ação dos esquemas, a criança vai elaborando o seu conhecimento dos próprios objetos e das relações espaciais e causais que colocam em contato certos objetos e acontecimentos com outros.
O sujeito já não resolve, então, os problemas por tateios, mas parece fazer uma reflexão prévia.

• A criança tentar subir num banquinho, mas, ao apoiar-se nele, ele se desloca. Em um momento determinado, a criança se detém na sua ação, parece refletir, pega o banquinho e o apóia na parede, evitando, assim, seu deslocamento e , a seguir, sob novamente.

•A aquisição da linguagem mudará as relações da criança.

•Com o seu aparecimento entramos em uma nova etapa representativa, que abrirá novas perspectivas para o seu desenvolvimento intelectual.

•As novas habilidades são exercitadas em ações predominantemente assimilatórias, tais como jogo simbólico, baseado na aceitação do "como se". Ex:Brincar com uma caixa "como se" fosse um carro.

ORIGEM DA FUNÇÃO SIMBÓLICA
Evolução da inteligência sensório-motora.
Os símbolos originam-se da ação tanto como significantes;quanto como significados.

•SIGNIFICANTES
Procedem predominantemente da imitação, são dados por práticas sociais das quais o indivíduo se apropria através da imitação:diferida ou internalizada (manejo de imagens mentais).

•SIGNIFICADOS
Tem seu valor como elementos de assimilação.
Dar significado ou compreender um objeto é assimilá-lo aos esquemas disponíveis.

Significantes e significados
Diferenciam-se, facilitam-se mutuamente, enriquecem-se e coordenam-se no desenvolvimento sensório-motor do mesmo modo que o fazem as funções de assimilação e acomodação.
A experimentação e o ensaio permitem à criança incorporar a seu repertório imitativo novos esquemas.
A inteligência sensório-motora depois de Piaget
A descrição da fase sensório motora de Piaget foi feita com a observação de seus três filhos, então outras pessoas quiseram pesquisar se este processo ocorre igualmente em populações diferentes. E foi constatado que Piaget tinha razão, embora algumas diferenças cronológicas foram constatadas, mas por causa da estimulação, do meio e da forma como as crianças eram criadas.
Após muitas pesquisas os psicólogos descobriram a capacidade dos bebês nas primeiras semanas de vida demonstrando uma conduta mais precoce do que Piaget supunha. A coordenação intersensorial aparece desde os primeiros dias de vida e a conservação do objeto ocorre antes do que Piaget supunha, principalmente se o objeto é algo significativo para a criança. O que Piaget interpretou em função da competência cognitiva foi interpretado posteriormente em função da execução motora. Piaget dizia que crianças não procuram o objeto, pois não tem uma representação do mesmo, enquanto outros autores dizem que a criança não tem é a habilidade motora para pegar o objeto,ex:bebês de nove meses levantam um obstáculo para buscar um objeto escondido sob.E um de 5 meses não o faz,mas é porque os de 9 já desenvolveram uma habilidade motora para tal.
Na função simbólica os estudos de Piaget fecham com os novos dados coletados,a construção da função simbólica é a elaboração do conhecimento sobre a realidade e os dois aspectos principais são: a representação e a comunicação.Os símbolos são instrumentos criados a serviço da relação interpessoal e a permanência do objeto adianta-se quando o objeto é uma pessoa relacionada a criança.O final deste estagio é paralelo a existência de ajustes entre mãe e filho a comunicação pré lingüística e a aquisição da linguagem.

Referências Bibliográficas:
•Alegre. Artes Médicas. 1998
•Mora Joaquim e Jesus Palácios . Inteligente Sensório-Motor
•http:// www. Rio.rj. Gov.br/multirio/cime/dapiaget.html
•NICOLAU Marieta Lúcia Machado. A educação pré-escolar. Ed. Ática, 1987
Que a educação seja o processo através do qual o indivíduo
torna a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da mesma.
Como? Acreditando no educando,na sua capacidade de aprender, descobrir, criar soluções, desafiar,
enfrentar, propor, escolher e assumir as conseqüências de sua escolha.
Mas isso não será possível se continuarmos bitolando os alfabetizandos com desenhos pré-formulados para colorir, com textos criados por outros para copiarem, com caminhos pontilhados para seguir, com histórias que alienam, com métodos que não levam em conta a lógica de quem aprende.

(FUCK, 1994, p. 14 - 15)

A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA DA CRIANÇA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

Autor: Dione Oliver

RESUMO

O pensamento lógico-matemático é o conhecimento que se dá origem ao próprio sujeito, relações estabelecidas com ou entre objetos. Autonomia nada mais é do que a possibilidade da criança reinventar os cálculos, contas. O conhecimento humano se divide em conhecimento social, conhecimento físico, conhecimento lógico-matemático. Segundo Piaget “ O conhecimento lógico-matemático consiste em coordenar relações.”

Palavras-chave: Conhecimentos; Planejamento; Lúdico.


1 INTRODUÇÃO

Ao iniciar o processo de conhecimento ( que acontece ao nascer), as necessidades ficam florando com a medida de sentir-se confortável com o que envolve-se ao meio ambiente. O impulso de sobrevivência estiga o ser humano a reconhecer o espaço e tempos em busca de explicações neste antigo passaremos a conhecer um pouco mais sobre o tal conhecimento que se adquiri diante da busca incansável do homem,este pensamento lógico-matemático estudado aqui em a fundamentação de Jean Piaget..
Nascido na Suiça, pesquisador a respeito a respeito do processo de construção do conhecimento, seu desenvolvimento, estrutura e principais característica. Como já se faz sabido Jean Piaget ficou conhecido mundialmente por desenvolver seus estudos sobre as crianças.
Segundo Kamii(1990) “ a construção do conhecimento está fundamentada na Teoria Piagetiana.”

2 CONHECIMENTOS :

• CONHECIMENTO FÍSICO: É aquele que obtém pela observação da realidade.
• CONHECIMENTO SOCIAL: Herdado da cultura em que vivemos. Exemplo: 12 de Outubro ( Dia das Crianças)

• CONHECIMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO: É o que nasce do próprio sujeito, estabelecer com ou entre os objetos (interno).

• AUTONOMIA: Piaget enfatiza que a finalidade da educação deve ser de desenvolver a autonomia da criança. Autonomia significa o ato de ser governada por si mesmo. Aprender a contar números é importante; porém a idéia que as crianças constroem sobre a matemática é de grande importância em sua vida comum, escolar. Ao estudar matemática desenvolve o desenvolvimento lógico-matemático, porque esse conhecimento é fruto de uma construção interna.

Trabalhar músicas, calendários, que inclua séries numéricas é importante, esses trabalhos didáticos levam em conta a natureza do objeto de conhecimento e o processo que a criança passar a construir.

3 A IMPORTÂNCIA DE BRINCAR NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

A melhor maneira de colocar esse processo em andamento é através do lúdico jogo. O ato de jogar é tanto antigo quanto o homem, é uma atividade natural, nota-se que esse pode ser um trabalho didático que reproduz e cria o meio que nos rodeia.

Fazer com que a criança produza, pense já faz desse pensamento lógico um grande aliado para futuros cidadãos. A criança ao brincar desenvolve sua capacidade de pensar, refletir sobre coisas, em outras palavras brincando a criança conscientiza-se de si mesma com um agente criativo, porque nesses trabalhos didáticos a emoção reproduz e produz, organizar um mundo de caos para um mundo de caos para um mundo de descoberta. Dando vazão a vontade de conhecer e descobrir. Brincar é a forma mais fácil de aprender a conquistar a criança, dá a criança condições de aprender a lidar com suas emoções e afetos.

A brincadeira simbólica vem sendo utilizada na área clínica, principalmente pela escola psicanalítica, há vários anos. No trabalho de consultório, quer em psicologia clínica, quer em psicopedagogia, muitas crianças são atendidas através do lúdico. “ O brincar se dá no espaço potencial e é sempre uma experiência criativa, na continuidade espaço-tempo, uma forma básica de viver.” ( WINNICOTT, 1993, p.45).

É importante considerar, ou seja, que o profissional na área leve em conta a questão da idade por exemplo: entre sete e aos onze/doze anos, nota-se um dispor cada vez mais estreito de papéis e um aumento de socialização que se desenvolve durante toda a vida. Aos seis/ sete anos aumenta-se novamente a atividade física da criança o corpo em modificação. Uma criança com facilidade em correr, pular, cair em pé, pular corda e com jogos de regras; ela observa e controla os outros membros do grupo, nessa fase; abandona-se o egocentrismo em proveito da aplicação efetiva de regras e espirito de cooperação. Esses exemplos foram dados para que se observe que existe uma evolução do brincar de um estado egocentrismo até a socialização.

Ao brincar, ao envolver-se a criança coloca em ação seu sentimento e emoções. As brincadeiras fazem parte do patrimonio lúdico-cultural, que traduz valores, costumes, forma de pensamentos e aprendizagem.

Os jogos também contribuem para o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático. Através deles, criam-se situações de aprendizagem para a criança. “ O ensino de matemática fundir-se –á á aprendizagem natural, espontânea e prazerosa que as crianças experimentam desde o nascer”. Os jogos desafiam o pensamento da criança, provocando desequilíbrio, proporcionando descobertas e invenções, não a memorização mecânica. (FAGALIA E DEL RIO VALE, 1993, p.15)


4 CONCLUSÃO


Existe uma enorme diferença entre o método tradicional, onde a palavra do professor tem o poder, autoridade máxima não levando em conta a construção do conhecimento interior. E fazer co que o aluno produza, crie, pense é gratificante ao professor mediador.

Contar com o lúdico em sala de aula é buscar, ou melhor é ter em aula que busque a criatividade, espontaneidade e desafio do pensamento da criança faz com que o ambiente estimulador, com respeito mútuo, o professor tem muito mais chance de ajudar o aluno a estrutura sua personalidade, autonomia, auto-estima, ousadia e conhecimentos.

Conhecer os pensamentos de Piaget, faz com que nos tornemos, profissionais mais confiantes e sabedouros da importância do conhecimento lógico-matemático. Passar aos alunos riqueza de conhecimento, o brincar muitas vezes acrescenta ao currículo escolar uma maior vivacidade.

Diante disso, trabalhar com o lúdico dá prazer e como Piaget diz: “ Ousar abandonar a cartilha, frases, textos de formas significativas, tem revertido os insucessos em muitas salas de aula.” Essa é a palavra “OUSAR” e “SABER FAZER”.


5 REFERÊNCIAS

FAGALI, Eloísa Quadros; DEL RIO DO VALE, Zélia. Psicopedagogia Institucional aplicada: A aprendizagem Escolar Dinâmica e Construção na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1993

PIAGET, Jean. Para onde vai a Educação? Rio de Janeiro:José Olympio, 1984

WINNICOTT, D.W. O brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: IMAGO,1993

O Ensino de Filosofia na escola

Podemos iniciar nos perguntando para que Filosofia? Para o Ensino de filosofia é necessário pensar no que ela ajudaria no desenvolvimento do aluno, e qual será sua utilidade na educação.
Costuma-se dar valor as coisas que dão resultado imediato, ou seja, que oferecesse um grau de prestígio. Assim se pode perceber o porquê que ninguém se pergunta sobre a função da ciência, muitos ainda afirmam “ só acredito se a ciência provar”. Parece que o senso comum considera a ciência como algo que busca a verdade mediante o raciocínio lógico, procurando ampliar seu conhecimento e visando atualizá-lo, para se chegar a uma perfeita verdade, ou pelo menos parte dela.
O senso comum considera todas as afirmações acima e não percebe que a filosofia é a busca pela verdade, pelo pensamento teórico e prático. Todos esses questionamentos são filosóficos, premissas da qual a ciência se apossou e produziu seus questionamentos e pesquisas.

Ora, toda essas pretensões das ciências pressupõe que elas acreditam na existência de uma verdade, de procedimentos corretos para bem usar o pensamento, nas tecnologias como aplicação prática de teorias, na racionalidade dos conhecimentos, porque podem ser corrigidas e aperfeiçoados. Verdade, pensamento, procedimentos especiais para conhecer fatos, relação entre teoria e prática, correções e acúmulos de saberes; tudo isso não é ciência, são questões filosóficas... assim, o trabalho das ciências pressupõe, como condição, o trabalho de Filosofia, mesmo que o cientista não seja filosofo. (CHAUI, Marilena, 1996, p.13)


A filosofia é a arte do bem viver, estudando todos os vícios e paixões errôneas do homem, ajuda o ser humano à maneira correta de viver, pois tem a grande missão de conceder aos estudantes a virtude da vida. Ao ser apresentado na escola pode contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico, pois urge a necessidade de objetivar e proporcionar aos jovens estudantes a busca da sabedoria que lês permita superar o senso comum.

Se abandonar o senso comum a ingenuidade e o preconceito for útil; se não se deixar guiar pela submissão às idéias dominantes e os poderes estabelecido for útil; se buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de nós e a nossa sociedade os meios para serem consciente de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então podemos dizer que a filosofia é a mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes ( CHAUI, 1996, p. 18).

Necessário é a construção ativa do senso crítico dos alunos, este é uns dos aspectos básicos que a escola deve fomentar. Sendo assim, o educando deve ser transformando em um agente ativo perante os acontecimentos.
O ensino médio consolidará os conhecimentos do ensino fundamental, e o preparando para o exercício de sua cidadania, se adaptando-se nas mais diversas condições a ele proposto, desenvolvendo assim por fim o sua ética, intelecto e pensamento critico.

Art. 35 o ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educado, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade as novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; o a priora mento do educando como pessoa humana, incluindo uma formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico; a compreensão dos fundamentos científicos- tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a pratica, no ensino de cada disciplina (BRASIL, Art. 35 da lei n. 9.394/96).

Sem duvida essa pode ser uma das Funções da filosofia, principalmente no desenvolvimento crítico e ético, mas para isso é necessário pessoas aptas e que estejam dispostas a assumir esta missão que é ensinar filosofia e ensinar o aluno a filosofar, que é o fator principal da Disciplina de Filosofia.
O objetivo principal da educação é a arte de ensinar, garantir o aprimoramento do educando, um processo de desenvolvimento “da capacidade intelectual e moral do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social” ( dicionário virtual Aurélio).
A Educação é uma construção social e a filosofia pode ajudar nesta construção passando do senso comum a reflexão. É Para este processo de construção de conhecimento é indispensável à disciplina de filosofia.

Neste caso, a educação tem como função intrínseca e como papel preponderante, na contribuição que pode dar à transformação social (...) entendida como passagem de uma consciência puramente natural para uma consciência reflexiva, de uma consciência em si para uma consciência para si (...) no sentido de não educarmos “espectadores“, mas “atores” não podem prescindir da filosofia e do ensino de filosofia, que configuram uma contribuição indispensável, nesse processo, para que essa aprendizagem não se faça de maneira servil e passiva mas crítica e coerente, ou seja, ativa. (Alves, 2002, p. 119)


A filosofia ajuda o educando a analisar as raízes das questões, a se relacionar com o mundo de outra maneira, onde ele poderá fazer uma análise dos fatos.
A filosofia na escola ajudará na formação e na capacitação do indivíduo, pois ele terá uma teoria e uma metodologia, sendo assim, capaz de interferir na sua realidade, exercendo de maneira efetiva sua cidadania, participando das discussões sobre vários assuntos, inclusive sobre seu próprio país.
A relevância da disciplina de filosofia está em ensinar os educando a pensarem por si. E não aceitar de maneira passiva as idéias de outros, mas podendo assim refutar argumentos de outras pessoas. O aluno poderá pensar melhor sobre atitudes que irá tomar em cada situação, não mais agindo por impulso, mas como um ser pensante, ou seja, raciocinando sobre seus atos.

Bibliografia

CHAUI, Marilena. convite à filosofia. São Paulo SP: Atica 1996
BRASIL, Ministério da educação e da cultura PCN- Parâmetros curriculares Nacionais: www.mec.gov.br/sed.
ALVES, Dalton José. A filosofia no ensino médio ambigüidades e contradições na LDB. Campinas SP Autores associados, 2002.

A GRAMÁTICA E SUAS IMPLICATURAS

Autor: Dione Oliver

RESUMO

A finalidade dos PCN é mostrar com qualidade que os alunos possuem capacidade de enfrentar o mundo atual como pessoas capacitadas e conhecedoras de seus direitos. Eles servem como referência para os professores desenvolverem bons planejamentos; respeitando a pedagogia, a pluralidade cultural, onde tornam- se flexíveis. Nos PCN todos os assuntos temáticos indicam perspectivas de abordagem e focalizam a importância local mostrando como fazer conexão entre conteúdos diferenciados; exemplo: temas transversais.

Palavras-chave: Conhecimentos; Planejamento; Lúdico.


1 INTRODUÇÃO

Não tem como falarmos sobre conteúdos sem saber o que isso significa, diante disso sabe- se que; conteúdos Conceituais: ecossistemas, biosfera, relações alimentares e ecologia. Conteúdos Procedimentais: desenvolvimento de técnicas de observação e documentação, elaboração de textos livres, oficinas de reciclagem, entre outros. Conceitos Atitudinais: Promover expressão de idéias e respeito mútuo, desenvolver uma melhor consciência sobre a preservação do meio ambiente,ente outros. PCN é considerado um dos níveis de planejamento que determinam, de certa forma o trabalho docente que contribuem na definição da seleção dos conteúdos de ensino.

O processo de ensino- aprendizagem de ciências naturais como já foi mencionado em cima deve ter como base os conteúdos Conceituais. Já era sem tempo dar novas dimensões, a partir dessas dimensões os professores devem indicar a organização dos conteúdos em eixos temáticos; visando desenvolver a competência e habilidades são elas: comunicar, representar, investigar, compreender e contextualizar socialmente ou historicamente os conhecimentos.

Com relação a isso os PCNEM (p.305) é atribuído aos professores a responsabilidade da seleção de conteúdos assim colocando:

[...] A parti de problemáticas contemporâneas, que envolvem a construção da cidadania, pode- se selecionar conteúdos significativos para a atual geração. Identificar e selecionar conteúdos significativos são tarefas fundamentais dos professores, uma vez que se constata a evidência de que é impossível ensinar “toda a história da humanidade”, exigindo a escolha de temas que possam responder ás problemáticas contundentes vividas em nossa sociedade, tais como as discriminações étnicas e culturais, a pobreza e o analfabetismo. A organização dos conteúdos por temas requer cuidados específicos com a escolha dos métodos. [...]

2 PROJETO PEDAGÓGICO E A IMPORTÂNCIA DO ENSINO – APRENDIZAGEM

A principal preocupação das instituições de ensino é explorar o máximo do assunto elaborando assim um projeto pedagógico, como ecologia, biosfera entre outros. Para o projeto pedagógico pode-se dividir os conteúdos em; conteúdos conceituais, procedimentais e atitudionais.

O professor tem uma grande importância na evolução vital de cada aluno, pois é dele que virá as respostas de tantas perguntas que os alunos têm em relação ao mundo. É a partir dessas respostas que surge o ensino- aprendizagem principalmente de ciências naturais.

O conhecimento de ciência sociais possibilita ao educando e ao educador, o significado, a importância social e a relevância de tais informações, os transformando em temas; como por exemplo: “Vida e Ambiente”, “Ser humano e Saúde” e “ Tecnologia e Sociedade”.

Para VIDAL, Eloísa e VALENÇA, Isabel (1998)

[...] o desenvolvimento de atitudes e valores é tão essencial quanto o aprendizado de conceitos e de procedimentos. Nesse sentido, é responsabilidade da escola e do professor promoverem o questionamento, o debate , a investigação, visando o entendimento da ciência como construção histórica e como saber prático, superando as limitações do ensino passivo, fundado na memorização de definições e de classificações sem qualquer sentido para o aluno.[...]


Com pesquisas feitas com alunos do ensino médio, pode-se perceber que em muitos casos há uma falta de estrutura de ensino, vindo do ensino fundamental. Pesquisas como ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) a carência de informação e a falta de um bom projeto pedagógico, o qual o aluno não teve a oportunidade de se aperfeiçoar, conhecer, responder perguntas com coerência.

O que fazer diante de tais fatos? Quem culpar? É culpa dos alunos ou dos professores? São perguntas que infelizmente ficam com suas respostas a desejar. Sabemos que nos dias de hoje o ensino não se limita apenas as crianças, hoje jovens e adultos são mais presentes em sala de aula em busca de crescimento e informação. Para essa complicada situação o melhor a fazer é tentar não cometer os mesmos erros no presente e no futuro, criar uma estrutura pedagógica. Existem várias formas de planejar uma estrutura pedagógica como; realizar passeios pedagógicos, avaliações onde além de avaliar os alunos os educadores também podem se auto-avaliar e aperfeiçoar suas formas de ensino.

3 CONCEITOS ASSOCIADOS A CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS E ATITUDINAIS

Repensar sobre atitudes dos professores nos dias atuais, deve-se reviver os ensinos em aprendizagem.

3.1 CLASSIFICAR

É uma habilidade referente a realização de grupos ou separação de objetos, isso estimula a criança a ver ordem em seu mundo, a pensar sozinha, a fazer suas próprias conclusões. Classificar é essencial no estudo dos seres vivos.

3.2 ANALISAR

É a forma em que pode entender melhor sobre o que está aprendendo, ou seja, analisando pode- se dividir o conteúdo em partes para conhecê-lo melhor. É essencial para adquirir soluções de problemas ou na elaboração de questões sobre o que é observado.

3.3 COMPARAR

É a oportunidade que os alunos tem de imaginar, observar diferenças e semelhanças. Conseguem definir o que está no presente e o que esteve no passado, em forma de comparação. Estimulando assim sua sensibilidade para futuras observações.

3.4 DECIDIR

Revela ao aluno o que deve ser feito, composto de valores, análises e respostas de questões problemáticas, respostas essas que decifram o que deve ser feito e o por que. Se esse conteúdo for feito de forma correta, ou seja, for discutido livremente em sala de aula, os alunos podem criar valores para o resto da vida, valores que mudam o seu dia- a- dia, e o tornam um ser humano melhor.

Ao falar sobre atitudes dos professores vê-se a necessidade de incluir esses conteúdos. Não foram todos os conteúdos citados, porém foram destacados os mais importantes e indispensáveis.

4 CONCLUSÃO

Chamou a minha atenção para as tendências atuais. Por ser uma determinação que todos os professores devem ser graduados, professor virou produto de luxo.Alguns entram em faculdades apenas para obter seu “diploma”, e deixa a desejar em sua competência. Dedicar aos estudos?Será? Quem perde por isso senão nós mesmos?Que qualidade de professores teremos daqui uns 10-15 anos? São coisas que não devem deixar de serem citadas.

Trabalhar com conteúdos conceituais, procedimentais e atitudionais valorizam a vida , facilita o aprendizado, a explicação; traz conhecimento científico e dá inovação. O aluno sai daquela posição carteira / quadro negro, para dar realidade, tocar, sentir o conteúdo em sala aplicado. Projetos pedagógicos O estudo da Macroeconomia dá ênfase a questões de curto prazo ou conjunturais, relacionadas com o nível de atividade, de emprego e de como ecologia, biosfera, cadeia alimentar entre outros desenvolve no aluno um bom senso em relação aos ciclos vitais e valorização ao meio em que se vive, aprender e crescer.

Diante dos conteúdos procedimentais o fazer visitas em parques, museus, oficinas de reciclagem promove vida, estimula o fazer. Trata-se de um elo – uma corrente entre esses contextos: CONCEITUAIS = PROCEDIMENTAIS = ATITUDIONAIS; um leva ao outro finalizando com expressões de idéias e respeito mútuo. Juntos desenvolverão ( os alunos) uma consciência sobre o preservar da natureza, participação e conscientização. Tudo isso faz com que o aluno se prepare para viver em uma sociedade, sua aprendizagem passa a ser consciente e sistematizado. Trabalhar com conhecimento prévio é muito importante para a Educação.

6 REFERÊNCIAS

CARRACHER, Terezinha Nunes. O método Clínico: usando os exames de Piaget. São Paulo: Cortez, 5ª Edição, 1998.

FND, Ciência hoje das crianças Julho de 2001

PCN – Parâmetros Curriculares Naturais – Ciências naturais . Brasília, 1998

ZABALA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula . Artmed, 2ª Edição

A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor: Dione Oliver

RESUMO

A finalidade da rotina na Educação Infantil, é de suma importância, uma vez que ela mudará toda uma vida, pois será tocado em hábitos, alimentação, educação de uma maneira profunda, ao estabelecer regras, se olharmos para redor da vida, veremos que o poema traduzido por Pedro Bial,que diz exatamente assim: “Tudo o que realmente eu preciso saber aprendi no jardim de infância”. Pois é a rotina que modela o ser humano, como alimentar, horários. Porém fica uma pergunta; Essa rotina na educação infantil não deve, ou, não deveria começar ou dar continuidade em suas casas?, Uma vez preocupada em não conseguir alcançar meus objetivos, envio um anexo dessa relação rotina na Educação infantil e vida Adulta.

Palavras-chave: Aprender; Organização;Vida.


1 INTRODUÇÃO

E Educação Infantil o primeiro período em que a criança precisa de auxilio pedagógico, como se sabe Peda ( ) , gogia ( ) é uma palavra interessante , com um grande significado em toda uma essência.
No Brasil a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chama o equipamento Educacional que atende crianças de 0 a 3 anos, o que atende crianças de 4 a 6 anos chama-se Pré-Escola.
Atualmente as crianças da Pré-Escola devem obrigatoriamente estar matriculado no primeiro ano do Ensino Fundamental.
Lei N° 144/2005, foi aprovado pelo senado em 25 de Janeiro de 2006 que declara a duração mínima de 09 anos para o Ensino Fundamental com matricula obrigatória aos 06 anos.
Nos tempos passados o status das crianças eram nulo, eram totalmente dependente do pai, tanto é o absurdo que em tempos passados os filhos eram vendidos. Com a Ascensão da igreja passou a haver mudanças, embora tem sido ainda fazemos parte dessas mudanças.

[...] Quando se fala em educação infantil, obrigatoriamente pensa-se em infância. Época de muitos momentos que passam, uns bons, outros ruins; talvez por terem causado algum trauma e tem também aqueles momentos que foram totalmente esquecidos, perdido na memória. Muitos fatos desses esquecidos aconteceram na escola e que fizeram a criança esquecer parte do seu aprendizado. [...] ( SILVA, Sonia das Graças; 2009)

2 A ORIGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL
Um fator interessante nesta origem é que a Educação Infantil surgiu em caráter de Assistência a Saúde e Prevenção a Vida, nada relacionado ao fator Educacional. Segundo Souza (1986) “[...] A Pré-Escola surgiu da urbana e típica sociedade industrial, não surgiu com fins educativos, mas sim para prestar assistência e não pode ser comparada com a história da Educação Infantil, pois esta, sempre esteve presente em todos os sistemas e períodos educacionais a partir dos gregos [...]” principal preocupação hoje do Estado e que nossas crianças sejam alfabetizadas.
O Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, Lei N° 8.069/1990 Art. 54 diz: “È dever de o Estado assegurar à criança e ao adolescente... Parágrafo IV: Atendimento em Creches e Pré-Escolas as crianças de 0 a 6 anos de idade.
Saber que não estamos ilhados, com tanta responsabilidade diante de nossos futuros governantes, nos dá bases solidas para continuar a caminhada, as famílias tem o direito e o Estado o dever, está já é considerada uma conquista, hoje pode-se explorar o máximo do assunto alfabetização assim como um projeto pedagógico.
A LDB 9.394/96 foi a primeira a incluir a Educação Infantil, a quem diz infelizmente, porem existe os que defendem a causa por esta lei ainda não esta sendo obrigatória, essa lei garante a primeira parte da Educação Básica.
Trabalhar com leis nos apoiando, direcionando, conduzindo-nos faz a diferença o profissional se sente seguro e motivado a trabalhar e aceitar as modificações. “Afinal um dia a gente aprende” (SHAKSPEARE, Willian).

3 EDUCAÇÃO INFANTIL E A INFÂNCIA

E Porque não dizer que a Educação Infantil e a Infância são elos? Uma vez que o aprendizado e o carinho que adquirimos nesta tenra idade de 0 a 6 anos é que faz a diferença em toda uma vida. Pois são informações e que acompanhará o individuo, e a educação é fundamental no desenvolvimento da cidadania.
ROUSSEAU diz: “ É preciso repensar seriamente no significado da infância, que por sua vez deve ser educada a partir do nascimento; pois trata-se da formação do ser humano”, deve-se comprometer-se a essa proposta todos que ousam assumir a missão de educar uma criança, seja pais, professores, padrinhos, tutores.
Diante disso é indispensável pensar sobre estrutura desde predial e emocional do ambiente escolar, que deve dar conforto, para que o professor possa realizar teus planejamentos e projetos, isso visando sempre uma educação saudável e diferenciada aos infantos.
Educação/infância deve haver processos culturais para que haja respeito mutuo , que perante a sociedade tornemos cidadãos praticando a cidadania,é preciso propiciar possibilidades em bases sólidas.
A Educação Infantil e a infância sempre foi reconhecida como uma etapa da vida que merece atenção, respeito, trabalho, como dito anteriormente é a fase onde o individuo é moldado. Muitas coisas existem em nossas lembranças que trouxemos da escola e jamais serão apagadas, geralmente é na escola que obtemos respostas, junto com as lembranças vem a infância onde planeja-se, sonha, idealiza sempre um futuro promissor, tudo para alcançar a tal felicidade.
Em alguns séculos anteriores a Educação Infantil era para atender os pobres e abandonados, onde os pais ue

4 EDUCAÇÃO INFANTIL E A INFÂNCIA

É uma habilidade referente a realização de grupos ou separação de objetos, isso estimula a criança a ver ordem em seu mundo, a pensar sozinha, a fazer suas próprias conclusões. Classificar é essencial no estudo dos seres vivos.

3.2 ANALISAR

É a forma em que pode entender melhor sobre o que está aprendendo, ou seja, analisando pode- se dividir o conteúdo em partes para conhecê-lo melhor. É essencial para adquirir soluções de problemas ou na elaboração de questões sobre o que é observado.

3.3 COMPARAR

É a oportunidade que os alunos tem de imaginar, observar diferenças e semelhanças. Conseguem definir o que está no presente e o que esteve no passado, em forma de comparação. Estimulando assim sua sensibilidade para futuras observações.

3.4 DECIDIR

Revela ao aluno o que deve ser feito, composto de valores, análises e respostas de questões problemáticas, respostas essas que decifram o que deve ser feito e o por que. Se esse conteúdo for feito de forma correta, ou seja, for discutido livremente em sala de aula, os alunos podem criar valores para o resto da vida, valores que mudam o seu dia- a- dia, e o tornam um ser humano melhor.

Ao falar sobre atitudes dos professores vê-se a necessidade de incluir esses conteúdos. Não foram todos os conteúdos citados, porém foram destacados os mais importantes e indispensáveis.

4 CONCLUSÃO

Chamou a minha atenção para as tendências atuais. Por ser uma determinação que todos os professores devem ser graduados, professor virou produto de luxo.Alguns entram em faculdades apenas para obter seu “diploma”, e deixa a desejar em sua competência. Dedicar aos estudos?Será? Quem perde por isso senão nós mesmos?Que qualidade de professores teremos daqui uns 10-15 anos? São coisas que não devem deixar de serem citadas.

Trabalhar com conteúdos conceituais, procedimentais e atitudionais valorizam a vida , facilita o aprendizado, a explicação; traz conhecimento científico e dá inovação. O aluno sai daquela posição carteira / quadro negro, para dar realidade, tocar, sentir o conteúdo em sala aplicado. Projetos pedagógicos O estudo da Macroeconomia dá ênfase a questões de curto prazo ou conjunturais, relacionadas com o nível de atividade, de emprego e de como ecologia, biosfera, cadeia alimentar entre outros desenvolve no aluno um bom senso em relação aos ciclos vitais e valorização ao meio em que se vive, aprender e crescer.

Diante dos conteúdos procedimentais o fazer visitas em parques, museus, oficinas de reciclagem promove vida, estimula o fazer. Trata-se de um elo – uma corrente entre esses contextos: CONCEITUAIS = PROCEDIMENTAIS = ATITUDIONAIS; um leva ao outro finalizando com expressões de idéias e respeito mútuo. Juntos desenvolverão ( os alunos) uma consciência sobre o preservar da natureza, participação e conscientização. Tudo isso faz com que o aluno se prepare para viver em uma sociedade, sua aprendizagem passa a ser consciente e sistematizado. Trabalhar com conhecimento prévio é muito importante para a Educação.

6 REFERÊNCIAS

CARRACHER, Terezinha Nunes. O método Clínico: usando os exames de Piaget. São Paulo: Cortez, 5ª Edição, 1998.

FND, Ciência hoje das crianças Julho de 2001

PCN – Parâmetros Curriculares Naturais – Ciências naturais . Brasília, 1998

ZABALA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula . Artmed, 2ª Edição

A EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor: Dione Oliver

RESUMO

Falar sobre a Educação Infantil hoje é considerada uma das etapas mais importante de todo histórico escolar, sabendo que logo nos primeiros anos e que enxergar será refletido como um espelho no futuro, a infância, requer um conhecimento e vontade de redescobrir o que realmente importa: a vida.Infelizmente alguns professores são desconsiderados por darem aula neste primeiro momento, profissionais que atuam aqui muitas vezes são desmotivados, a Educação Infantil é o elo entre o principio e o fim. Entende-se esse período como sendo o da descoberta, onde estabelece o amor ou ódio entre o aluno e a escola, pois será neste ambiente em que passaram no mínimo quatorze anos de suas vidas, é uma longa trajetória,Educação para todos, essa é a frase, é fazer acontecer. É aqui na infância que se aprende, brincar, arriscar, sonhar desenvolver em todos os aspectos e sentidos que possam ser explorados.

Palavras-chave: Conhecimentos; Cidadania; Liberdade.


1 INTRODUÇÃO

E Educação Infantil o primeiro período em que a criança precisa de auxilio pedagógico, como se sabe Peda ( ) , gogia ( ) é uma palavra interessante , com um grande significado em toda uma essência.

No Brasil a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chama o equipamento Educacional que atende crianças de 0 a 3 anos, o que atende crianças de 4 a 6 anos chama-se Pré-Escola.

Atualmente as crianças da Pré-Escola devem obrigatoriamente estar matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental.

Lei N° 144/2005, foi aprovado pelo senado em 25 de Janeiro de 2006 que declara a duração mínima de 09 anos para o Ensino Fundamental com matricula obrigatória aos 06 anos.

Nos tempos passados os status das crianças eram nulo, eram totalmente dependente do pai, tanto é o absurdo que em tempos passados os filhos eram vendidos. Com a Ascensão da igreja passou a haver mudanças, embora tenha sido a tempos atrás, ainda fazemos parte dessas mudanças.

[...] Quando se fala em educação infantil, obrigatoriamente pensa-se em infância. Época de muitos momentos que passam, uns bons, outros ruins; talvez por terem causado algum trauma e tem também aqueles momentos que foram totalmente esquecidos, perdido na memória. Muitos fatos desses esquecidos aconteceram na escola e que fizeram a criança esquecer parte do seu aprendizado. [...] ( SILVA, Sonia das Graças; 2009)


2 A ORIGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL

Um fator interessante nesta origem é que a Educação Infantil surgiu em caráter de Assistência a Saúde e Prevenção a Vida, nada relacionado ao fator Educacional. Segundo Souza (1986) “[...] A Pré-Escola surgiu da urbana e típica sociedade industrial, não surgiu com fins educativos, mas sim para prestar assistência e não pode ser comparada com a história da Educação Infantil, pois esta, sempre esteve presente em todos os sistemas e períodos educacionais a partir dos gregos [...]” a principal preocupação hoje do Estado e que nossas crianças sejam alfabetizadas.

O Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, Lei N° 8.069/1990 Art. 54 diz: “È dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente... Parágrafo IV: Atendimento em Creches e Pré-Escolas as crianças de 0 a 6 anos de idade.

Saber que não estamos ilhados, com tanta responsabilidade diante de nossos futuros governantes, nos dá bases solidas para continuar a caminhada, as famílias têm o direito e o Estado o dever, está já é considerada uma conquista, hoje se pode explorar o máximo do assunto alfabetização assim como um projeto pedagógico.

A LDB 9.394/96 foi a primeira a incluir a Educação Infantil, a quem diz infelizmente, porem existe os que defendem a causa por esta lei ainda não esta sendo obrigatória, essa lei garante a primeira parte da Educação Básica.

Trabalhar com leis nos apoiando, direcionando, conduzindo-nos faz a diferença o profissional se sente seguro e motivado a trabalhar e aceitar as modificações. “Afinal um dia a gente aprende” (SHAKSPEARE, Willian).

3 EDUCAÇÃO INFANTIL E A INFÂNCIA

E Porque não dizer que a Educação Infantil e a Infância são elos? Uma vez que o aprendizado é o carinho que adquirimos nesta tenra idade de 0 a 6 anos é que faz a diferença em toda uma vida. Pois são informações que acompanhará o individuo, e a educação é fundamental no desenvolvimento da cidadania.

ROUSSEAU diz: “ É preciso repensar seriamente no significado da infância, que por sua vez deve ser educada a partir do nascimento; pois trata-se da formação do ser humano”, deve-se comprometer-se a essa proposta todos que ousam assumir a missão de educar uma criança, seja pais, professores, padrinhos, tutores.

Diante disso é indispensável pensar sobre estrutura, desde predial e emocional do ambiente escolar, que deve dar conforto, estrutura para que o professor tenha como realizar seus planejamentos e projetos, claro, isso visando sempre uma educação saudável e diferenciada aos infantos. Na Educação / Infância deve haver processos culturais para que haja respeito mútuo, para que perante a sociedade tornemos cidadãos, praticando a cidadania. É preciso propiciar possibilidades em bases sólidas.

A Educação infantil e infância sempre foi reconhecida como uma etapa da vida que merece atenção, respeito e trabalho, pois para tal fase deve-se modelar o indivíduo. Séculos anteriores a educação infantil era praticamente para atender pobres e abandonados, depósitos de crianças, seria a melhor palavra; onde os pais pela necessidade de ganhar o sustento, deixava suas crianças aos cuidados de terceiros.

Hoje os tempos mudaram Educação Infantil é uma dádiva, hoje todas as crianças tem o direito e dever de ir á escola. Desde o maternal a criança precisa de cuidados, compreensão; atualmente os professores (antigas tias) devem ter uma formação continuada, para que aprenda a ter uma relação saudável com essas crianças, o aprendizado inicia ao nascer e finaliza ao morrer, é por toda a vida.

Como mencionado anteriormente, as crianças não eram vistos assim, como cidadãos. A Educação Infantil hoje é vista, não apenas um lugar onde as crianças passam o tempo e sim como um lugar onde a criança desenvolve o aprendizado; diante dessa afirmação declara-se que a criança é o nosso tesouro.

A Educação Infantil teve um grande avanço no âmbito da lei e política pública, dando um novo rumo a esta história. Quando se fala sobre educação infantil, grande quantidade de escolas visam preparar a criança para o futuro, alfabetizá-la, bons modos, porém o grande problema pode estar nesta visão; não deveríamos ou não se deve aceitar uma escola com visão tão futura, deve-se querer que a cidadania aconteça hoje, e não torná-la um dia uma realidade. Muitos acreditam que pensar em um dia ser, deixa-se de estar presente no agora.

Criança deve vivenciar sua infância, brincar, saltar, conhecer, reconhecer, praticar a vida. Deve-se lembrar que a infância de hoje, não é a de ontem devido avanços tecnológicos, sociais, culturais, políticos entre outros.

Levar as crianças mais cedo para a escola está dominando a globalização, conclui-se que mais cedo estão sendo alfabetizados e se o profissional que estiver na frente desse trabalho não ter bom senso, propuser atividades associadas a infância e educação infantil, teremos máquinas de sobrevivência e não adultos saudáveis.

Não tem como falar sobre um assunto tão interessante como este e não dar ênfase ao profissional diretamente ligado á educação.

Segundo Silva 2009: “Para que a escola seja possível é necessário que não nos preocupemos apenas com as habilidades e conhecimentos que a criança irá adquirir com os conteúdos preparando-a para a fase adulta, mas a vivência da criança, no hoje, no agora.”

4 CONCLUSÃO

Quando nos referimos á educação logo visamos um futuro promissor da sociedade, porém a realidade é outra, a falta de desenvolvimento ainda é um grande inimigo para o crescimento. O Brasil têm-se mostrado preocupado em relação a isso, a criação de programas governamentais é uma prova disso, pois com a evolução da qualidade do ensino, mesmo que seja pequena, resulta em uma mudança significativa.

Devemos cuidar mais das nossas crianças e dos adolescentes, a valorizar mais a infância pois é nessa fase que elas começam a formar dentro de si o conceito do que é viver e sua personalidade. Hoje muitas vão á escola desde muito pequenas o que nos dá a esperança de um futuro mais alfabetizado e com menos índice de pobreza.

Participar dessa mudança, acompanhar desde o começo a evolução da criança é um presente para o professor, para a escola e principalmente para os pais, pois nos dá a certeza que essa parceria: escola e pais deu e dá certo, o que significa que esse elo somado a um selo de qualidade de ensino proporciona uma educação mais feliz e um futuro próspero.


6 REFERÊNCIAS

SILVA,Sonia das Graças Oliveira. Infância: Educação e Cultura. Minas Gerais: UFJF, 2009.