sábado, 17 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA DA CRIANÇA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

Autor: Dione Oliver

RESUMO

O pensamento lógico-matemático é o conhecimento que se dá origem ao próprio sujeito, relações estabelecidas com ou entre objetos. Autonomia nada mais é do que a possibilidade da criança reinventar os cálculos, contas. O conhecimento humano se divide em conhecimento social, conhecimento físico, conhecimento lógico-matemático. Segundo Piaget “ O conhecimento lógico-matemático consiste em coordenar relações.”

Palavras-chave: Conhecimentos; Planejamento; Lúdico.


1 INTRODUÇÃO

Ao iniciar o processo de conhecimento ( que acontece ao nascer), as necessidades ficam florando com a medida de sentir-se confortável com o que envolve-se ao meio ambiente. O impulso de sobrevivência estiga o ser humano a reconhecer o espaço e tempos em busca de explicações neste antigo passaremos a conhecer um pouco mais sobre o tal conhecimento que se adquiri diante da busca incansável do homem,este pensamento lógico-matemático estudado aqui em a fundamentação de Jean Piaget..
Nascido na Suiça, pesquisador a respeito a respeito do processo de construção do conhecimento, seu desenvolvimento, estrutura e principais característica. Como já se faz sabido Jean Piaget ficou conhecido mundialmente por desenvolver seus estudos sobre as crianças.
Segundo Kamii(1990) “ a construção do conhecimento está fundamentada na Teoria Piagetiana.”

2 CONHECIMENTOS :

• CONHECIMENTO FÍSICO: É aquele que obtém pela observação da realidade.
• CONHECIMENTO SOCIAL: Herdado da cultura em que vivemos. Exemplo: 12 de Outubro ( Dia das Crianças)

• CONHECIMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO: É o que nasce do próprio sujeito, estabelecer com ou entre os objetos (interno).

• AUTONOMIA: Piaget enfatiza que a finalidade da educação deve ser de desenvolver a autonomia da criança. Autonomia significa o ato de ser governada por si mesmo. Aprender a contar números é importante; porém a idéia que as crianças constroem sobre a matemática é de grande importância em sua vida comum, escolar. Ao estudar matemática desenvolve o desenvolvimento lógico-matemático, porque esse conhecimento é fruto de uma construção interna.

Trabalhar músicas, calendários, que inclua séries numéricas é importante, esses trabalhos didáticos levam em conta a natureza do objeto de conhecimento e o processo que a criança passar a construir.

3 A IMPORTÂNCIA DE BRINCAR NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

A melhor maneira de colocar esse processo em andamento é através do lúdico jogo. O ato de jogar é tanto antigo quanto o homem, é uma atividade natural, nota-se que esse pode ser um trabalho didático que reproduz e cria o meio que nos rodeia.

Fazer com que a criança produza, pense já faz desse pensamento lógico um grande aliado para futuros cidadãos. A criança ao brincar desenvolve sua capacidade de pensar, refletir sobre coisas, em outras palavras brincando a criança conscientiza-se de si mesma com um agente criativo, porque nesses trabalhos didáticos a emoção reproduz e produz, organizar um mundo de caos para um mundo de caos para um mundo de descoberta. Dando vazão a vontade de conhecer e descobrir. Brincar é a forma mais fácil de aprender a conquistar a criança, dá a criança condições de aprender a lidar com suas emoções e afetos.

A brincadeira simbólica vem sendo utilizada na área clínica, principalmente pela escola psicanalítica, há vários anos. No trabalho de consultório, quer em psicologia clínica, quer em psicopedagogia, muitas crianças são atendidas através do lúdico. “ O brincar se dá no espaço potencial e é sempre uma experiência criativa, na continuidade espaço-tempo, uma forma básica de viver.” ( WINNICOTT, 1993, p.45).

É importante considerar, ou seja, que o profissional na área leve em conta a questão da idade por exemplo: entre sete e aos onze/doze anos, nota-se um dispor cada vez mais estreito de papéis e um aumento de socialização que se desenvolve durante toda a vida. Aos seis/ sete anos aumenta-se novamente a atividade física da criança o corpo em modificação. Uma criança com facilidade em correr, pular, cair em pé, pular corda e com jogos de regras; ela observa e controla os outros membros do grupo, nessa fase; abandona-se o egocentrismo em proveito da aplicação efetiva de regras e espirito de cooperação. Esses exemplos foram dados para que se observe que existe uma evolução do brincar de um estado egocentrismo até a socialização.

Ao brincar, ao envolver-se a criança coloca em ação seu sentimento e emoções. As brincadeiras fazem parte do patrimonio lúdico-cultural, que traduz valores, costumes, forma de pensamentos e aprendizagem.

Os jogos também contribuem para o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático. Através deles, criam-se situações de aprendizagem para a criança. “ O ensino de matemática fundir-se –á á aprendizagem natural, espontânea e prazerosa que as crianças experimentam desde o nascer”. Os jogos desafiam o pensamento da criança, provocando desequilíbrio, proporcionando descobertas e invenções, não a memorização mecânica. (FAGALIA E DEL RIO VALE, 1993, p.15)


4 CONCLUSÃO


Existe uma enorme diferença entre o método tradicional, onde a palavra do professor tem o poder, autoridade máxima não levando em conta a construção do conhecimento interior. E fazer co que o aluno produza, crie, pense é gratificante ao professor mediador.

Contar com o lúdico em sala de aula é buscar, ou melhor é ter em aula que busque a criatividade, espontaneidade e desafio do pensamento da criança faz com que o ambiente estimulador, com respeito mútuo, o professor tem muito mais chance de ajudar o aluno a estrutura sua personalidade, autonomia, auto-estima, ousadia e conhecimentos.

Conhecer os pensamentos de Piaget, faz com que nos tornemos, profissionais mais confiantes e sabedouros da importância do conhecimento lógico-matemático. Passar aos alunos riqueza de conhecimento, o brincar muitas vezes acrescenta ao currículo escolar uma maior vivacidade.

Diante disso, trabalhar com o lúdico dá prazer e como Piaget diz: “ Ousar abandonar a cartilha, frases, textos de formas significativas, tem revertido os insucessos em muitas salas de aula.” Essa é a palavra “OUSAR” e “SABER FAZER”.


5 REFERÊNCIAS

FAGALI, Eloísa Quadros; DEL RIO DO VALE, Zélia. Psicopedagogia Institucional aplicada: A aprendizagem Escolar Dinâmica e Construção na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1993

PIAGET, Jean. Para onde vai a Educação? Rio de Janeiro:José Olympio, 1984

WINNICOTT, D.W. O brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: IMAGO,1993

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